quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Oslo

Ontem vi, por puro acaso, o programa "Portugueses pelo Mundo" e a cidade escolhida foi... Oslo. Já tinha vontade de me mudar para lá, quando a conheci, mas depois de perceber a visão dos nossos compatriotas que lá moram esta vontade ainda cresceu mais. Que exemplo de cidadania, liberdade com responsabilidade, consciência cívica e ambiental aquele povo nos dá! A cultura de viver a vida com a calma que ela merece, por entre os inúmeros parques da cidade e florestas circundantes, o respeito pela dignidade humana, a aposta fortíssima nos artistas locais e na cultura nacional, a elegância dos fiordes, a inteligência de contornar as vicissitudes do clima e transformá-las em pontos a seu favor. Enfim... isto é realmente uma ode, não só à Noruega, mas a toda a Escandinávia. Quando aprenderemos algo com eles, para além de comprarmos Nokias e irmos à Ikea?

Um contra que todos os portugueses apontaram foi: a falta de horas de sol. Mas, a meu ver, quando se têm um Estado Social que brilha, que inspira confiança e segurança, o Sol não passa de um pormenor.



Opera House, Oslo


Karl Johansgate, Oslo

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

domingo, 23 de janeiro de 2011

Like it

Colecção de Verão 2011 de Pierre Hardy. Não são fantásticas?




terça-feira, 18 de janeiro de 2011

De que são feitos os sonhos?

De que são feitos os sonhos? Esta sempre foi uma das perguntas que me perseguiu toda a vida. Sempre me questionei onde vamos buscar a força para os construir e para os seguir. Sem eles seríamos vazios e autómatos. Sem eles seríamos os tais cadáveres adiados que procriam, que Poeta falava e são eles que nos distinguem uns dos outros. Desde os mais vãos ou mais profundos, aos simples desejos e vontades. Todos eles se regeneram continuamente. Cumprimos um, já temos mais dois ou três a despontar discretamente.
Enfim, somos os sonhos que temos.

Gostava que as pessoas falassem mais abertamente sobre sonhos, emoções, anseios, hesitações, medos, devaneios. Cada vez me apercebo mais da falta de comunicação entre as pessoas. Comunicar não é só falar ou conversar. Tantas palavras que pouco ou nada dizem, só preenchem silêncios incómodos e ocupam o tempo. Comunicar implica criar pontes onde circulam sinergias, implica desprendimento, franqueza e acima de tudo, coragem. E voilà, este é um dos meus sonhos. Aprender comunicar. Aprender a ver para lá do que as pessoas dizem, do que eu digo. Porque comunicar também é uma forma de sonhar.

Alguém se atreve a comunicar algum sonho que tenha?


sábado, 15 de janeiro de 2011

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Sofá

E porque os sofás são a alma da casa, aqui vão algumas sugestões que deviam considerar:










domingo, 9 de janeiro de 2011

Endereço Desconhecido

Hoje estreou um novo programa de viagens, na RTP2, que pretende dar a conhecer os doze últimos países que entraram na União Europeia, desde 2004. Ah, como gosto de programas de viagens, sinto que também eu sou caixeiro-viajante, turista ambulante e posso deliciar-me a espreitar novas realidades, culturas e vivências. O país escolhido para o arranque foi Malta (que saudades que tenho de Malta) e intentou ser como um guia não convencional de viagens, fixando-se em pequenos pormenores e não no incontornável de cada país. Alguns dos apontamentos mencionados dizem tudo: a transparência das águas mediterrânicas, a fusão europeia/oriental, a densidade estonteante de igrejas por metro quadrado, os autocarros vintages, a folia nocturna, a insularidade, o peso da História na paisagem quente, o retiro intemporal de poetas, estadistas, nobres e anónimos, Corto Maltese, a língua críptica e aglutinadora de influências, resistência (quanto mais não seja ao calor africano que se faz sentir no Verão), baías e... tanto mais. A palavra Malta significa refúgio, não podia estar mais de acordo.



(P.S.- isto não são efeitos especiais, a cor da água é mesmo assim) :)